Na segunda-feira (7) a Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio do Departamento de Polícia da Capital e do Interior (DPCI), deflagrou a Operação “Lord Agro”, que resultou na prisão de seis pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa especializada em estelionato qualificado por fraudes eletrônicas. Cinco prisões ocorreram em Rio Branco e uma em Fortaleza, no Ceará.
A operação vem de uma investigação de longo prazo conduzida pela Polícia Civil do Maranhão, com apoio das polícias de outros estados. A ação foi realizada simultaneamente no Acre, Ceará, Maranhão e Mato Grosso. A quadrilha, com base em Rio Branco, é responsável por aplicar golpes milionários em vítimas de todo o país, principalmente no setor do agronegócio.
Os criminosos usavam o nome “Lord Agro” para se passar por corretores e comerciantes rurais, oferecendo bovinos, insumos agrícolas e outros produtos em plataformas digitais. Vítimas, principalmente fora do Acre, eram atraídas por anúncios fraudulentos e acabavam enganadas em transações que não se concretizavam.
De acordo com o delegado Roberth Alencar, responsável pela operação, o grupo possuía uma estrutura empresarial sofisticada. “Trata-se de uma organização bem estruturada, com integrantes responsáveis pela movimentação de valores, conversão de dinheiro em bens, compra de imóveis, veículos e até mesmo organização de festas e eventos”, explicou Alencar.
O líder do grupo, que segue foragido, movimentava grandes quantias e usava a estrutura criminosa para manter um estilo de vida ostentoso.
O delegado-geral, José Henrique Maciel, destacou a importância da cooperação entre os estados para o combate ao crime digital. “A PCAC tem reforçado suas capacidades para enfrentar os crimes cibernéticos, que muitas vezes parecem impunes. Estamos prontos para dar respostas à sociedade, e a Operação ‘Lord Agro’ é a prova disso”, afirmou.
As investigações seguem, visando localizar o líder foragido e identificar outras vítimas da organização. A Polícia Civil orienta a população a sempre verificar a veracidade de anúncios e desconfiar de propostas muito vantajosas nas redes sociais.
Acreonline.net
com informações da PC
