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Policial

Justiça decreta prisão de motorista de ataque de facção que baleou criança

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Um homem identificado como Gleisson de Souza Barbosa, de 38 anos, acusado de ser motorista de um grupo de criminosos durante dois ataques que deixaram uma criança baleada na cabeça e outras três pessoas feridas na noite do último sábado (8), em Rio Branco, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva e deve ser enviado ao Complexo Penitenciário da capital. A decisão é do juiz de direito Robson Ribeiro Aleixo, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, e foi proferida na tarde desta segunda-feira (10).

De acordo com as investigações da Polícia Civil, o primeiro ataque ocorreu no bairro Belo Jardim, quando jovens estavam em frente a um clube, onde supostamente acontecia uma festa de uma organização criminosa. Membros de uma facção rival se aproximaram em um veículo Ford Fiesta de cor vermelha – dirigido por Gleisson de Souza -, e portando armas de fogo, efetuaram vários disparos, acertando um homem e um jovem de 17 anos, sem gravidade.

Após o primeiro ataque, o grupo que cometeu o atentado se deslocou até outro lugar onde encontraram, em via pública, uma mulher que carregava seu filho em um carrinho, acompanhada do adolescente de 14 anos e de familiares. Os criminosos efetuaram disparos e como resultado uma criança de 1 ano e 4 meses foi atingida na cabeça, enquanto o adolescente de 14 anos sofreu ferimentos no glúteo direito e na panturrilha esquerda.

Poucas horas após o crime, na manhã de domingo (9), policiais do 2º Batalhão de Polícia Militar do Acre efetuaram a prisão em flagrante de Gleisson de Souza Barbosa, apontado como motorista do veículo utilizado nos atentados.

Ouvido em sede policial, Gleisson – que é vigilante, mas faz transporte por aplicativos – confessou que foi o motorista durante as ações criminosas, mas que participou dos ataques a contragosto, já que teria sido surpreendido com as intenções dos solicitantes de uma corrida. Ele alegou que não conhece nem tem relação com nenhum dos criminosos que efetuaram os disparos, que não tem nenhuma dívida com criminosos e que lhe foi prometido pagamento de R$ 200,00 pela corrida, o que não ocorreu.

Gleisson de Souza Barbosa tem duas passagens criminais por violência doméstica. Uma em 2012 e outra em 2016. Ele alegou que os criminosos que participaram do ataque estariam ameaçando seu filho, e informou que tem histórico psiquiátrico.

Fonte- Whidy Melo- ac24horas

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