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Decreto do golpe foi despachado com Bolsonaro, diz general da reserva

Rio de Janeiro (RJ), 29/06/2023 - O ex-presidente Jair Bolsonaro desembarca no aeroporto Santos Dumont e fala sobre o julgamento no TSE que pode torná-lo inegelível. Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil

Em áudio divulgado pela PF, general da reserva Mario Fernandes fala sobre minuta golpista com o também general Luiz Eduardo Ramos, ex-ministro de Bolsonaro

Em áudio divulgado pela Polícia Federal (PF) no domingo (23), o general da reserva Mario Fernandes afirma que a minuta do golpe é “real” e foi despachada com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) quando ele ainda estava no comando do Palácio do Planalto.

O material foi extraído de celulares e computadores apreendidos durante a investigação que resultou na denúncia de 34 pessoas por atos contra o Estado Democrático de Direito. A denúncia foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A declaração do militar (leia abaixo), que está preso desde novembro de 2024, consta no relatório da PF. O áudio com a mensagem foi encaminhado ao general Luiz Eduardo Ramos, em 7 de dezembro de 2022, que foi ministro da Secretaria-Geral da Presidência do governo Bolsonaro.

No áudio, Mario Fernandes diz: “Kid Preto, falei com o Renato. O decreto é real, foi despachado ontem com o presidente. É, [risos], movimento, eu tô de olho aqui. Se for o caso, eu aciono o senhor para voltar. Eu nem vou. Eu aciono o senhor para voltar. Força!”

De acordo com o relatório da PF, a mensagem de Fernandes foi enviada “exatamente no dia em que Jair Bolsonaro se reuniu com os comandantes do Exército e da Marinha, e com o ministro da Defesa, para apresentar a minuta de decreto”.

A CNN entrou em contato com o Exército, Aeronáutica e Marinha. O espaço segue aberto para manifestação.

Quem é Mario Fernandes
General da reserva do Exército, foi chefe substituto da Secretaria-Geral da Presidência.

Ele foi preso preventivamente em novembro passado, suspeito de arquitetar a morte do presidente Lula (PT), do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Até março do ano passado, Fernandes estava lotado como assessor do deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ).

O militar foi indiciado pela PF e denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pela suposta participação na trama golpista.

Lucas Schroederda CNN , São Paulo

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