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Novo remédio para Alzheimer traz esperança, mas não é a cura

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O Donanemab, novo medicamento que retarda a progressão do Alzheimer, foi considerado eficaz por um painel da FDA, agência sanitária dos Estados Unidos. A droga demonstrou reduzir em até 60% a progressão da doença nos estágios iniciais, sendo vista como um avanço no tratamento.

A substância pertence a uma nova classe de medicamentos que utilizam anticorpos monoclonais para remover o beta amiloide, um peptídeo relacionado à neurodegeneração causada pelo Alzheimer. Apesar do avanço, especialistas, como o professor Orestes Forlenza, da USP, alertam para limitações: o remédio apresenta benefícios modestos, alto custo (cerca de R$ 320 mil por ano) e é eficaz apenas em casos iniciais da doença.

O uso do Donanemab exige critérios rigorosos para evitar desperdícios e efeitos colaterais. Ainda assim, o medicamento é considerado uma “luz no fim do túnel” no combate a uma doença que ainda não tem cura.

Acreonline.net