.code-block-center {margin: 8px auto; text-align: center; display: block; clear: both;} .code-block- {} .code-block-default {margin: 8px 0; clear: both;} .ai-align-left * {margin: 0 auto 0 0; text-align: left;} .ai-align-right * {margin: 0 0 0 auto; text-align: right;} .ai-center * {margin: 0 auto; text-align: center; }

Ícone do site AcreOnline

Metal mais raro do que Ouro valorizou 260 vezes e causa crise por estar perto do fim

O ródio, um metal raro e essencial para a indústria, está enfrentando uma crise sem precedentes devido à sua alarmante escassez. Valorizado em quase vinte vezes mais que o ouro, atualmente cotado a US$29.800 por onça, o ródio é crucial para os catalisadores automotivos, que ajudam a reduzir as emissões de gases poluentes.

Originário principalmente da mineração de platina na África do Sul e de níquel na Rússia, o ródio responde por aproximadamente 80% da produção global. No entanto, a produção sul-africana tem sido afetada por greves, instabilidade política e custos elevados, dificultando a manutenção de um suprimento constante.

Os preços do ródio têm mostrado uma volatilidade extrema, atingindo seu pico histórico em 2022. Em apenas seis anos, o valor do metal aumentou de US$639 para os atuais US$29.800 por onça, refletindo a crescente demanda e a incerteza no mercado.

No Brasil, embora ainda em estágio inicial, há potencial para a exploração de depósitos de platina e níquel que poderiam incluir ródio como subproduto, oferecendo uma nova fonte de receitas para a indústria mineral.

Diante da escassez iminente, especialistas investigam alternativas como a reciclagem de catalisadores usados e o desenvolvimento de novos materiais menos dependentes de ródio. Contudo, a viabilidade econômica dessas soluções ainda é incerta, enquanto a indústria automotiva e eletrônica continua dependendo fortemente deste metal precioso.

Por Pedro Reis- oluna financeira

Compartilhe a notícia:
WhatsAppFacebookXCopy LinkEmailShare
Sair da versão mobile