Política
Entenda como funciona o Brics

Grupo de economias emergentes pode ser ampliado
Com a possibilidade de ganhar a adesão de novos países, o Brics – grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – reúne-se pela 15ª vez a partir desta terça-feira (22), em Joanesburgo, África do Sul. Dos cinco membros originais, o encontro terá a presença de chefes de Estado de quatro países. Por causa da guerra na Ucrânia, o presidente russo, Vladimir Putin, enviou representantes.
Com 26% do Produto Interno Bruto (PIB) global, o Brics não tem um critério formal de filiação. O grupo funciona mais ou menos nos moldes do G7 (grupo das sete maiores economias do planeta), que periodicamente se reúne para discutir políticas externas. Nos últimos anos, o Brics tem ganhado força ao promover acordos de cooperação mútua e constituir um banco de desenvolvimento, atualmente presidido pela ex-presidenta Dilma Rousseff.
Nascido de um acrônimo (palavra formada por iniciais) cunhado em 2001 por Jim O’Neil, então economista-chefe do banco de investimentos Goldman Sachs, o Brics nasceu como Bric, que também significa tijolo em inglês. Na época, o economista tentava designar economias emergentes com alto potencial de crescimento no século 21. Somente em 2006, os quatro países constituíram um fórum formal de discussões, na Reunião de Chanceleres organizada à margem da 61ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro daquele ano.
Após um período em que apenas ministros de Relações Exteriores se encontravam, o Bric promoveu a primeira reunião de chefes de Estado em 2009, na Cúpula de Ecaterimburgo, na Rússia. Em 2010, foi realizado o segundo encontro, em Brasília. Em 2011, na terceira reunião de cúpula, em Sanya (China), a África do Sul foi incluída, e a sigla ganhou a letra s.
Banco
Em 2014, a integração aumentou, com o anúncio da criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como Banco do Brics, na reunião de cúpula em Fortaleza, em julho daquele ano. Fundada formalmente em 2015, a instituição financia projetos de infraestrutura e crescimento sustentável nos países-membros. Em oito anos, o NDB emprestou US$ 33 bilhões para 100 projetos de infraestrutura, energia renovável, transporte, entre outras iniciativas.
Também em 2014, foi formado o Fundo de Reservas do Brics para preservar a estabilidade financeira dos países membros em tempos de crise. Reserva de recursos para ser usada como socorro em caso de necessidade, o fundo nasceu com US$ 100 bilhões. Desse total, US$ 41 bilhões vieram da China. Brasil, Índia e Rússia contribuíram com US$ 18 bilhões cada, e a África do Sul entrou com os US$ 5 bilhões restantes. No caso do Brasil, os recursos vieram de uma parte das reservas internacionais do Banco Central alocadas no fundo.
Nos últimos três anos, o NDB expandiu-se e passou a permitir a adesão de países em desenvolvimento ou do chamado “sul global”. Bangladesh, Egito e Emirados Árabes Unidos ingressaram no banco. O Uruguai passará a integrar a instituição em breve.
Perspectivas
De 8% do PIB global em 2001, o Brics mais que triplicou a participação na economia do planeta de lá para cá. No mesmo período, a participação do G7 recuou de 57% para 43%, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI). No entanto, esse crescimento não é homogêneo. Nos últimos dez anos, as economias da China e da Índia cresceram 6% anuais em média, enquanto o PIB do Brasil, da Rússia e da África do Sul aumentou 1% anualmente.
A 15ª reunião do Brics ocorre sob a tensão da guerra entre Rússia e Ucrânia e o plano da China de permitir a ampliação do grupo. O bloco, no entanto, não divulgou a lista dos países que querem fazer parte do Brics. Apenas informou que cerca de 40 países manifestaram interesse e listas paralelas de 18 candidatos passaram a circular nos últimos dias. A decisão sobre a inclusão de novos membros e uma eventual ampliação do acrônimo precisa ser tomada por consenso dos cinco integrantes atuais.
Além da integração financeira, o Brics traz oportunidades para a ampliação do comércio entre os países membros. O Brasil exporta comida, minérios e tecnologia para a extração de petróleo. Em contrapartida, uma política de integração aumenta o acesso do país a minérios raros e a tecnologias emergentes desenvolvidas pela China (como painéis solares, baterias de longo armazenamento, carros elétricos, 5G e inteligência artificial).
O Brasil também pode se beneficiar dos recursos naturais e energéticos da Rússia, dos produtos farmacêuticos e dos serviços de tecnologia de informação da Índia e dos minérios tradicionais (ouro, platina e diamante) da África do Sul.
Por Agência Brasil
Política
Governo do Acre participa de encontro empresarial para debater oportunidades comerciais com o Peru

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), participou na noite da última quarta-feira, 20, na sede da Federação da Indústria (Fieac), em Rio Branco, de um encontro empresarial que debateu oportunidades comerciais com o Peru.
Promovido pelo Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento, o evento contou com a participação do embaixador do Peru no Brasil, Rômulo Acúrio; da diretora-geral do escritório comercial do Peru no Brasil (Promperu-Brasil), Silvia Seperack; do presidente da Fieac, José Adriano Ribeiro; do presidente da Federação de Agricultura e Pecuária, Assuero Veronez; e do titular da Seict, Assurbanipal Mesquita; além empresários peruanos e acreanos. A governadora em exercício Mailza participou do fim do encontro.
Entre os temas abordados, foram apresentadas, pela diretora de facilitação do Comércio Exterior do Ministério do Comercio Exterior e Turismo do Peru, Claudia Silva, as facilidades logísticas no comércio transfronteiriço Peru-Brasil. A ideia é potencializar a exportação e importação de produtos entre os dois países pela Rota Interoceânica Amazônia Ocidental.
O secretário Assurbanipal Mesquita destacou que essa é mais uma agenda importante para o alinhamento das ações de fortalecimento do comércio exterior. “O objetivo é retomar os grupos de trabalhos e comitês gestores em busca de soluções estruturantes e políticas para aumentar as relações comerciais entre Peru e Brasil, usando a rota interoceânica que passa pelo Acre”, disse.
O fórum leva em consideração a logística dos estados com relação ao modal rodoviário e o transporte aéreo, além da importação do algodão peruano para a indústria de confecções. “Já estamos exportando proteína animal, para essa equação dar certo, e queremos importar o segundo melhor algodão do mundo, que é produzido no Peru”, observou José Adriano Ribeiro.
A agenda tem sequência nesta quinta-feira, dia 21, quando instituições de governo e federações do setor produtivo dos dois países pretendem reestabelecer o Comitê de Fronteira Sul, formado por representantes dos departamentos de Madre de Dios e Ucayali (Peru) e Acre (Brasil).
O comitê constitui um importante fórum para o tratamento de temas de interesses comuns da zona de integração fronteiriça entre os dois países com o objetivo de promover desembaraços por meio da cooperação. A pauta ambiental também está no foco das discussões.
A vice-governadora Mailza participou do fim do encontro e deu boas-vindas ao embaixador peruano, Rómulo Acurio, garantindo apoio do Estado para a pauta de exportação e importação de produtos. “O Acre tem o que oferecer como produto de exportação e interesse comercial na importação de produtos peruanos. Nos colocamos à disposição para aprimorar essa relação bilateral e promover o desenvolvimento dos dois países”, disse Mailza.
Mailza foi convidada para degustar alimentos e bebidas produzidos pela indústria do Peru. O encontro empresarial antecede a participação da Caravana do Acre na Expoalimentaria, maior feira de alimentos da América Latina, que será realizada entre os dias 27 e 30 de setembro, em Lima, no Peru.
Por Jairo Carioca- Agência de Notícias do Acre
Fotos: Sérgio Vale
Política
ExpoSena: valor cobrado no show de Zezo será para beneficiar Apae de Sena

A ExpoSena Rural Show começou na noite desta quarta-feira (20) e o show de abertura, um dos mais esperados pelo público foi o do cantor Zezo, que de acordo com o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, é o cumprimento de uma promessa.
O show do cantor teve início às 00h30, já da quinta-feira (21), a expectativa da organização é que pelo menos 15 mil pessoas participassem do evento na primeira noite.
Segundo Mazinho Serafim, ele conheceu Zezo em um festival no interior do estado, quando decidiu que levaria o show do cantor para Sena Madureira pela primeira vez.
“Conheci o Zezo no festival do Açaí e gostei tanto do show que disse que traria ele para a ExpoSena. Ele disse que ia ficar esperando. Agora cumpri com a minha promessa e trouxe ele. Desde o ano passado eu disse pra ele que ia trazê-lo”, ressaltou.
A deputada Federal Meire Serafim, que destinou uma emenda de R$ 1.800 milhões pra a Apae, parabenizou a ação da prefeitura em apoiar a instituição.
“Como parlamentar e como esposa, eu quero parabenizar o prefeito Mazinho por essa ação tão nobre que foi feita para ajudar nossas crianças, que não vão mais precisar ir até Rio Branco para fazer tratamento”, disse.
Do valor total da emenda, R$ 1,5 milhões serão destinados para a construção da sede na Apae em Sena Madureira, já os demais R$ 300 mil serão voltados para custear os demais gastos.
Suene Almeida, ContilNet
Política
Pecuaristas ganharão fôlego com linha de crédito emergencial, informa senador Alan Rick

Em reunião com Ministro da Agricultura, foram discutidas ainda medidas para reforçar a fiscalização agropecuária no estado do Acre.
Durante reunião com o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, nesta quarta-feira, 20, o Senador Alan Rick (União-AC) foi informado, em primeira mão, sobre a primeira iniciativa para amenizar as perdas dos criadores de gado que estão sofrendo com os efeitos econômicos da drástica queda no valor da arroba do boi. O Banco do Brasil, abrirá nos próximos dias, linha de crédito emergencial direcionada aos pecuaristas. “O Ministro conhece muito bem esse setor e está sensível ao problema que levamos para ele hoje e que já tínhamos apresentado ao Presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, ontem (19). Ele garantiu que junto com a linha de crédito virá um programa para prorrogação de prazos das parcelas vencidas e vincendas dos financiamentos rurais”, adiantou o parlamentar, que é Presidente da Comissão de Agricultura do Senado Federal.
Além das discussões sobre a situação dos pecuaristas, o Senador entregou ao Ministro uma indicação que sugere a destinação de novos auditores fiscais federais Agropecuários para o estado do Acre. O estado, que possui 80% de sua área em zona de fronteira e uma importante produção agropecuária, enfrenta desafios de fiscalização. “Hoje no estado só há um auditor agropecuário! Um para atender o Acre todo e garantir a segurança dos rebanhos e das lavouras, fiscalizando o que entra pelas nossas fronteiras, prevenindo possíveis contaminações externas”, ressaltou.
O Ministro informou que, para fevereiro do ano que vem, está previsto concurso para o Ministério da Agricultura, dessa vez, com uma novidade: o preenchimento das vagas será regionalizado. “Isso significa que aqueles que forem aprovados para o Acre, por exemplo, não poderão solicitar transferência para outros estados, garantindo assim a manutenção de profissionais especializados no Estado”, explicou Fávaro.
Por ASCOM
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