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Política

Vereadores aprovam aumento do próprio salário e criação de 77 cargos comissionados em Rio Branco

Em meio à crise provocada pela maior enchente do Rio Acre

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Em meio à crise provocada pela maior enchente do Rio Acre em 8 anos, a Câmara de Vereadores de Rio Branco aprovou por unanimidade na noite desta terça-feira (11) três projetos de lei de autoria do Executivo municipal, que prevê aumento de salários aos parlamentares municipais, ao prefeito da capital além da criação de 77 cargos comissionados. Os projetos agora seguem para sanção do prefeito Tião Bocalom.

A Câmara ainda não divulgou estimativa do custo desses projetos aos cofres públicos, mas confirmou que a alteração nos valores deve ser a seguinte:

Dois vereadores se ausentaram da sessão, que terminou por volta de 22h após pausa para análise dos projetos. A vereadora Elzinha Mendonça (PSB) por motivos de saúde, e o presidente da Câmara, Raimundo Neném (PSB), que deixou a sessão ainda durante o dia.

Segundo o vereador Fábio Araújo (PDT), que presidiu a sessão, Raimundo Neném teria saído porque não concordou com o projeto, e, ao fim dos trabalhos, sugeriu que o presidente da casa abdicasse do aumento de salário aprovado na câmara.

À Rede Amazônica Acre, Raimundo Neném confirmou ser contra o projeto, mas que não iria comentar a fala do colega. Ele também afirmou esperar que o Ministério Público atue sobre possíveis irregularidades do projeto.

Desde 2022, os parlamentares de Rio Branco têm aprovado projetos em benefício próprio. No primeiro semestre do ano passado foram pelo menos três votações que ampliaram verbas de gabinete.

Em janeiro de 2022, a casa reajustou as verbas direcionadas aos vereadores e liberou R$ 7 mil por mês para cada um dos 17 parlamentares gastarem com combustíveis e aluguel de gabinete. O presidente da Câmara à época, vereador N. Lima, informou que o reajuste é justificado pela elevação dos custos com aluguel de imóveis que sigam padrões exigidos, como acessibilidade, por exemplo, assim como os constantes aumentos no preço dos combustíveis.

Já em março, um projeto de autoria da mesa diretora, concedeu aumento de quase 30% ao gabinete dos vereadores, que aumentou a renda destinada aos gastos com assessores de R$ 30 mil para R$ 38 mil.

No mesmo dia, os vereadores aprovaram um PL que concedia aumento salarial de 15% para servidores ativos e inativos da Câmara Municipal. O projeto também criou dois cargos em comissão de Assessoria de Segurança Institucional.

Por Victor Lebre, g1

Política

Supremo Condena Collor A 8 Anos E 10 Meses De Prisão

O Supremo Tribunal Federal (STF)

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O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o ex-presidente da República e ex-senador Fernando Collor de Mello seja condenado a uma pena de 8 anos e 10 meses de prisão, em regime fechado, além de 90 dias-multa.

Cada dia-multa equivaleria a cinco salários-mínimos na época dos últimos fatos criminosos em 2014, corrigido pela inflação.

Essa correção é necessária para refletir o valor atual dos salários-mínimos, levando em consideração a variação da inflação desde 2014 até a data atual.

Essa condenação ocorreu devido aos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro relacionados à BR Distribuidora.

Os ministros já haviam condenado Collor anteriormente e, em 31 de maio, realizaram a dosimetria da pena no contexto da Ação Penal (AP) nº 1025.

Durante o processo, o Supremo Tribunal Federal (STF) também condenou Fernando Collor de Mello por associação criminosa, porém, reconheceu a extinção da punibilidade desse crime devido à prescrição. Além disso, foi determinado que o ex-presidente fica impedido de exercer funções públicas.

Com uma maioria de oito votos a favor e dois contra, o STF considerou comprovado que o ex-presidente recebeu propina no valor de R$ 20 milhões para favorecer a construtora UTC Engenharia na obtenção de contratos com a BR Distribuidora.

O relator do caso, ministro Edson Fachin, propôs uma pena de 33 anos, dez meses e dez dias de prisão. No entanto, os ministros André Mendonça, Nunes Marques, Dias Toffoli e Gilmar Mendes sugeriram uma pena de oito anos e seis meses.

Além da condenação de Fernando Collor de Mello, o STF também condenou os empresários Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos a uma pena de quatro anos e um mês de prisão, e Luís Pereira Duarte de Amorim a três anos de reclusão.

O julgamento do mérito da ação penal foi concluído na última quinta-feira (25/5). O voto do relator, ministro Edson Fachin, foi seguido pelos ministros André Mendonça, Alexandre, Barroso, Fux, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Rosa Weber.

Por outro lado, os ministros Nunes Marques e Gilmar Mendes divergiram, votando pela absolvição de Fernando Collor em todos os crimes.

Jornal Contábil

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Política

Lei que altera nome de Hospital do Juruá é sancionada

O governo entende o quanto é importante homenagear

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O governo entende o quanto é importante homenagear e reconhecer o trabalho prestado por grandes servidores. Em razão disso, o governador Gladson Cameli sancionou nesta terça-feira, 30, a lei que altera o nome do Hospital Regional do Juruá, em Cruzeiro do Sul, para Hospital Irmã Nair Reichert.


Em sua fala durante a assinatura que sancionou a lei, o governador disse estar orgulhoso e feliz, pois a religiosa foi uma “grande administradora do Hospital do Juruá”.

A lei homenageia a Irmã Nair Reichert, que foi diretora da unidade durante 15 anos e faleceu em 24 de setembro de 2022, vítima de uma pneumonia. Anteriormente, a freira chegou a estar à frente do Hospital Santa Juliana e da Fundhacre, em Rio Branco.


O ato é um reconhecimento para uma pessoa que prestou serviço para o estado e contribuiu significativamente em Cruzeiro do Sul. “Ela tinha um slogan: Nossa missão aqui é fazer melhor pelo paciente. A irmã Nair foi uma referência no Acre”, disse o deputado estadual Clodoaldo Rodrigues, autor da lei.

Por Emily Vitoria- Agencia de Notícias do Acre

Fotos: Marcos Santos/Secom

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Política

De autoria da vereadora Ivoneide Bernardino, Projeto Câmara Mirim é aprovado por unanimidade

Foi aprovado por unanimidade durante a sessão na noite de ontem

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Foi aprovado por unanimidade durante a sessão na noite de ontem (30), o projeto de lei n° 004/2023, de autoria da Vereadora Ivoneide Bernardino, que institui a “Câmara Mirim” em Sena Madureira.

Em suma, o projeto tem a finalidade de envolver as crianças e adolescentes nas ações de cidadania e política do município, para que elas participem do processo de desenvolvimento da cidade. Elas também terão conhecimento dos trâmites e dos processos burocráticos que envolvem o trabalho dos vereadores.

“Estou muito feliz pela aprovação desse nosso projeto, tenho certeza que ele contribuirá para a formação das crianças e adolescentes como cidadãos e pessoas de bem. Agradeço aos nobres pares por votarem a favor. É um projeto inédito em nosso município, não tenho dúvidas que será um sucesso”, disse Ivoneide Bernardino.

Vale destacar que o projeto contemplará crianças do 4° ao 9° ano do ensino fundamental, sendo que no mês de agosto haverá eleições nas escolas, onde cada sala de aula escolherá um representante, e através de uma votação será escolhido apenas um Vereador Mirim de cada unidade de ensino.

Além disso, os 13 vereadores mirins serão empossados através de uma sessão Solene realizada pela Câmara Municipal, e em seguida ocorrerá a eleição da mesa diretora, as sessões ocorrerão ao menos uma vez na semana entre os meses de Agosto e Dezembro. Outro ponto importante, é que os melhores projetos apresentados por eles serão encaminhados ao executivo municipal.

ASCOM

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