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Política

Estreante na disputa política, Mirla Miranda sente-se vitoriosa nas urnas

A candidata a deputada federal Mirla Miranda

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A candidata a deputada federal Mirla Miranda, do União Brasil, foi um dos postulantes que saiu suplente na disputa conflagrada no dia 02 de outubro. Figura dentre sua sigla como suplente.
Essa foi a primeira candidatura de Mirla Miranda a um posto eletivo, antes tendo apenas trabalhado no ambiente de assessoria e marketing político no Acre e fora do Estado. São mais de 20 anos na comunicação.

A candidata suplente fez uma campanha de muitas caminhadas. Visitou as 10 regionais que congregam os bairros da capital Rio Branco. Presente o curto tempo de campanha imposto pela decisão de aceitar o desafio e o exíguo lapso imposto pelo calendário eleitoral, teve poucas condições de ir aos municípios, tendo centrado suas forças em Rio Branco e no plano de tornar Cruzeiro do Sul capital turística do Acre. Desta forma, foi à capital do Juruá duas vezes durante os 45 dias de campanha.


Como administradora, Mirla conseguiu alcançar o coração de quem deseja empreender e ter a oportunidade de não depender do poder público, facilmente considerado um “cabresto eleitoral”. Mirla lembra que, em Taraucá, ao pedir para colar o adesivo na casa de uma eleitora, presenciou a forma que a política e feita nos grotões, onde quem tem poder de mando faz uso das dificuldades da população em troca de votos: “Minha filha, meu voto é seu, mas tenho medo de verem esse adesivo e me chamarem atenção”. O fato evidencia de forma didática de como a velha e enraizada política ainda se comporta no Acre.

No périplo eleitoral, ao todo, foram cerca 250 encontros, sejam em residências, comunidades, clubes, igrejas e comitês. Com uma candidatura visivelmente limpa, Mirla Miranda esteve sempre com muita alegria, simpatia natural e ideias. “Um profissional da política trabalha com o sistema “dá dá” e depois tchau para a população. Isso nunca foi nem será política. Uma política genuína é democrática e nela existe a soberania popular efetivamente exercida, com
alto grau de liberdade do cidadão na escolha de seus representantes e a participação popular na tomada de decisões das ações públicas. O que vemos é a utilização da pobreza como forma de manejar pessoas”, enfatiza Mirla

A nova política

Foi também nas ruas, cumprimentando e conhecendo pessoas por todo o Acre, ouvindo as demandas e anseios coletivos, que a candidata cativou seus quase 4 mil e 300 eleitores.
Mesmo com todas as dificuldades de uma campanha onde havia nítida perseguição de um grupo a candidatura de Mirla, ela se manteve firme e íntegra, sempre com fé e coração voltado para Deus. “Não tenho a sanha de alguns, que são capazes de qualquer coisa para se eleger. Fiz tudo que pude, depois descansei as canelas e a garganta. Sem lágrimas ou mágoas. “Sei quem foram meus algozes. Gente de longe e gente de perto. Uma grande lição de jogo de interesses”, resssaltou Mirla em tom de calmaria.


Fé no que virá

Vale destacar que em sua estreia, logo como candidata a uma vaga na câmara federal, Mirla foi a 5ª candidata mais votada do seu partido, com 4.238 votos, postada atualmente como 2ª Suplente do seu partido para a vaga de Deputada Federal e oitava mais votada entre os suplentes. “Esses foram os meus primeiros passos para uma mudança na situação da política no Estado. Arrumaram uma encrenqueira. Não vou me calar muito menos dar passos para trás. O sistema pode até não mudar, mas eu também não mudo meus valores, princípios e sonhos.

Vou continuar com a fé que cabe a cada cidadão de bem, que é acreditar que um novo dia sempre vem, e lá na frente teremos oportunidades para mulheres e homens que amam a justiça e a verdade. Que desejam ver as demandas simples da população atendidas com rapidez e qualidade. A esperança nunca morre”, finaliza a suplente.
A primeira jornada de Mirla Miranda revelou o potencial que a psicanalista tem. Também o discurso das possibilidades que sua campanha revelou, como a Upa Pediátrica, a Escola de Mães e filhos (Escola Vocacionada) e o potencial da macaxeira como uma das forças produtivas do Estado para a produção da fécula (amido) extraído dela, utilizado em larga escala na indústria mundial.

ASCOM