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Política

Moro ataca Lula e declara apoio a Bolsonaro, a quem já ligou à corrupção

O ex-juiz Sergio Moro (União)

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O ex-juiz Sergio Moro (União), afirmou nesta terça-feira (4) que o ex-presidente Lula (PT) não é uma opção eleitoral para o país e declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno.

“Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro”, afirmou no Twitter.

Moro deixou a magistratura em 2018 para ser ministro da Justiça no governo Jair Bolsonaro (PL). Ele permaneceu no cargo por um ano e quatro meses, mas rompeu com o presidente em 2020 e saiu do governo acusando o mandatário de tentar interferir na Polícia Federal.

Após a demissão, foi trabalhar para uma consultoria americana que tinha entre clientes empreiteiras envolvidas na Lava Jato.

Em novembro de 2021, ao se filiar ao Podemos, Moro fez um discurso de candidato à Presidência no qual elencou episódios tanto de governos petistas quanto da gestão Bolsonaro.

“Chega de corrupção, chega de mensalão, chega de petrolão, chega de rachadinha, chega de orçamento secreto. Chega de querer levar vantagem em tudo e enganar o povo brasileiro”, afirmou.Na mesma ocasião, fez questão de dizer que só saiu do governo Bolsonaro por não ter tido apoio do governo para combater casos de corrupção.

“Queria combater a corrupção, mas, para isso, eu precisava do apoio do governo e esse apoio me foi negado”, disse. “Quando vi meu trabalho boicotado e quando foi quebrada a promessa de que o governo combateria a corrupção, sem proteger quem quer que seja, continuar como ministro seria apenas uma farsa.”

No domingo, Moro foi eleito senador pelo Paraná com 1,9 milhão de votos, superando seu padrinho político, o senador Alvaro Dias (Podemos), que terminou em terceiro lugar.

Durante a campanha, o ex-juiz adotou o discurso antipetista. Ele prometeu liderar no Senado a oposição a um eventual governo liderado pelo PT, partido que foi o principal alvo dos processos que conduziu nos anos em que esteve à frente da Lava Jato. Ele assumirá o mandato de oito anos em fevereiro.

 

[Fonte-Folha Uol]