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Amazonas é o maior produtor de matrinxã do país, segundo IBGE; Rondônia é o maior na produção de tambaqui

O Amazonas é o maior produtor do peixe matrinxã do país

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O Amazonas é o maior produtor do peixe matrinxã do país, sendo responsável por 55,3% do total da produção do Brasil. Os dados são da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2020, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, em 2020, entre os 10 maiores municípios produtores nacionais de matrinxã, cinco eram municípios amazonenses: Rio preto da Eva (1ª posição, com 800 toneladas), Manacapuru (2ª posição, com 375 toneladas), Manaus (4ª posição, com 315 toneladas), Presidente Figueiredo (7ª posição, com 91 toneladas) e Iranduba (9ª posição, com 65 toneladas).

Já em relação ao pirarucu, o Amazonas é responsável pela a quarta maior produção do país, com 7,6% de participação no total. Foram 144 toneladas em 2020, o que colocou o estado na quarta colocação entre os maiores produtores, atrás de Rondônia (980 toneladas), Pará (295 toneladas) e Tocantins (202 toneladas).

O Amazonas também é o quinto estado com a maior produção de tambaqui, respondendo por 6,2% do total produzido no país. Em relação à produção de tambaqui, o estado ocupou a 5ª posição, atrás de Rondônia (39,7 toneladas), Maranhão (11,6 toneladas), Roraima (11,2 toneladas) e Pará (8,4 toneladas).

A produção de curimatã caiu significativamente (-69,3%) de 2019 para 2020, no Amazonas, mas, em contrapartida, cresceu em 2020 a produção de peixes muito importantes no estado, como o matrinxã (10,0%) e o tambaqui (3,2%), além dos alevinos (24,5%).

Em 2020, a aquicultura do Amazonas produziu 8,4 mil toneladas de peixes, o que representa cerca de de R$ 80,7 milhões e deixa o estado na 18ª posição do ranking entre as 27 unidades da federação.

As unidades da federação com maior produção aquícola foram: Paraná (140,2 mil toneladas), São Paulo (55 mil toneladas) e Rondônia (48,3 mil toneladas). Já aquelas com menor produção aquícola foram: Amapá (906 toneladas), Rio de Janeiro (1,2 mil toneladas) e Sergipe (1,4 mil toneladas).