Política
Petecão: “Meu amor pelo povo do Acre é muito grande”
Continuando com a série de entrevistas com os senadores do Acre, ac24horas na quinta-feira, 11, conversou com o senador Sérgio Petecão (PSD).
Da redação ac24horas
Continuando com a série de entrevistas com os senadores do Acre, ac24horas na quinta-feira, 11, conversou com o senador Sérgio Petecão (PSD). A ideia é ouvir sua percepção sobre o momento em que o Brasil e, particularmente o Acre, estão passando. Para iniciar a conversa primeiro secretário do Senado Federal deixou claro que o seu partido hoje é o Brasil, em especial o Acre.
“Temos que olhar para o momento crítico que o Brasil está vivendo, abrir mão de toda questão pessoal, particular, partidária e decidir fazer as mudanças necessárias para o país voltar a crescer”.
Para ele, a reforma da previdência será um marco na retomada do crescimento econômico. Nesta entrevista ao jornalista Astério Moreira, Petecão valia os primeiros cem dias do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e do governador Gladson Cameli (Progressista). Falou sobre as eleições de 2020 e 2022. Opinou sobre a CPI da Energisa e lembrou que está trazendo ao Acre (ainda esse mês) um dos principais diretores da ANEEL para discutir o aumento da energia elétrica. Falou da vida, do aniversário esse mês e disse que, ser amigo do povo é o que tem sustentado em quase 30 anos de mandato.
ac24horas – Senador Petecão, como o senhor analisa esses cem dias do governo do presidente Bolsonaro e do governador Gladson Cameli?
Petecão – Sou um brasileiro apaixonado e meu partido é o Acre. Não é momento de pensar em questões partidárias ou particulares, é de trabalhar pensando nos grandes problemas do nosso país. O Bolsonaro está tentando organizar o governo, ele tem que fazer isso e nós temos que ajudar. É difícil, mas ele tem que fazer. O Senado e a Câmara têm que se preocupar com nação brasileira, a situação dos desempregados, dos que estão passando necessidades, dos que sofrem com a violência.
ac24horas – E sobre o governo Gladson Cameli…
Petecão – O Gladson é muito jovem e quer o bem do nosso estado. Todo mundo sabe que ele assumiu o governo do Acre completamente endividado, acabado mesmo. Está apenas com cem dias. Acho que, diante desse quadro de calamidade econômica e administrativa em que ele assumiu, precisa de mais tempo. Temos que ter um pouco mais de paciência.
ac24horas – O que o senhor acha que está dando errado no governo?
Petecão – Eu já disse, eu quero ajudar nosso estado e não ser mais um a ficar criticando, falando mal sabendo das verdadeiras condições em que ele assumiu. Tenho pedido mais paciência as pessoas. O Gladson está cheio de sonhos, de disposição, de ousadia e coragem para governar. As coisas vão melhor, temos que ter essa paciência. A imprensa tem feito um excelente papel de criticar, de apontar as falhas, os erros. Cabe ao governo ir corrigindo os rumos. E nós, enquanto parlamentares em Brasília, ajudar a trazer recursos para o estado.
ac24horas – Os deputados estão criando uma CPI para investigar a questão da energia elétrica no Acre, como o senhor vê isso?
Petecão – Deixa criar, deixa debater, não sei qual será o resultado, mas quer criar CPI, cria. De minha parte estarei levando no final do mês um dos principais diretores da ANEEL para discutirmos esse assunto na Assembleia Legislativa. Já conseguimos uma redução pequena, de mais de 2% e estamos trabalhando para reduzir mais. Nessa ido do representante da ANEEL seria importante a sociedade civil organizada está presente.
ac24horas – Ano que vem tem eleição e em 2022 também, o senhor pensa em candidatura ou mesmo o seu partido, o PSD?
Petecão – Como já disse meu partido é o Acre. A eleição de 2020 deve ser discutida em 2020, a de 2022, em 2022. Temos que trabalhar para ajudar a tirar o país e o Acre dessa situação de desemprego. Meu Deus do céu, só vamos resolver o problema da violência e das drogas gerando muito emprego para esses jovens, melhorando a renda das famílias do Acre. Enquanto os jovens estiverem sem perspectiva de trabalho, de estudo e de uma boa profissão qual será o nosso futuro?
ac24horas – Mas, o PSD deverá ter candidatos ano que vem?
Petecão – Sim, o partido busca formar internamente uma boa chapa de vereadores, é natural. Mas quem está no mandato tem que se preocupar em melhorar a vida das pessoas através da política. Por isso eu digo que estou voltado par ajudar o Brasil.
ac24horas – Como vão ficar as chapas de prefeitos nos municípios do interior?
Petecão – Também não é hora de nenhum político, seja o governador, senador ou qualquer um chegar num município e sair lançando candidato a prefeito. Está errado! Cria uma insegurança política para partidos, aliados, para quem administra a cidade. Por isso repito, não é hora de lançar candidatos a prefeito. É hora de concentrar forças do presidente, da bancada federal, do governo do estado e das prefeituras para resolver a falta de investimentos, promover emprego e renda para nosso povo. Ano que vem, no tempo certo, se discute esse assunto.
ac24horas – O senhor costuma vir muito ao Acre mesmo estando em um dos cargos mais importantes do Senado?
Petecão – Meu Deus do céu, não posso ficar longe daqui não. Conversar com as pessoas na rua, na minha casa me faz muito bem. No final do mês vou fazer meu aniversário na fazenda Boi Cagão. Já convidei todos os vereadores e prefeitos do Acre, todo mundo, a imprensa, os amigos. Quando a gente vai se aproximando da morte tem que fazer aniversários com muita festa, compartilhar alegria com os amigos (risos). Acho que a vida é isso, amigos, o povo, não discriminar ninguém, não maltratar ninguém, tratar a todos com muito respeito e amizade.
ac24horas – Para encerrar, o senhor acha que a reforma da previdência é a saída para o Brasil?
Petecão – A reforma da previdência tem que acontecer. Quem não gostaria de se aposentar com 30 anos, qualquer um, até eu. A questão é que a maioria pagava para poucos se aposentarem. Isso tem que acabar. Sacrifício e benefício para todos, para a grande maioria do povo brasileiro. Temos que acreditar e ajudar o Bolsonaro a arrumar o país. Meu Deus do céu, o que será de todos nós, da nação brasileira se esse governo não der certo? Como lhe disse, meu partido é o Brasil.
ac24horas – Obrigado pela entrevista, senador!

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o ex-presidente da República e ex-senador Fernando Collor de Mello seja condenado a uma pena de 8 anos e 10 meses de prisão, em regime fechado, além de 90 dias-multa.
Cada dia-multa equivaleria a cinco salários-mínimos na época dos últimos fatos criminosos em 2014, corrigido pela inflação.
Essa correção é necessária para refletir o valor atual dos salários-mínimos, levando em consideração a variação da inflação desde 2014 até a data atual.
Essa condenação ocorreu devido aos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro relacionados à BR Distribuidora.
Os ministros já haviam condenado Collor anteriormente e, em 31 de maio, realizaram a dosimetria da pena no contexto da Ação Penal (AP) nº 1025.
Durante o processo, o Supremo Tribunal Federal (STF) também condenou Fernando Collor de Mello por associação criminosa, porém, reconheceu a extinção da punibilidade desse crime devido à prescrição. Além disso, foi determinado que o ex-presidente fica impedido de exercer funções públicas.
Com uma maioria de oito votos a favor e dois contra, o STF considerou comprovado que o ex-presidente recebeu propina no valor de R$ 20 milhões para favorecer a construtora UTC Engenharia na obtenção de contratos com a BR Distribuidora.
O relator do caso, ministro Edson Fachin, propôs uma pena de 33 anos, dez meses e dez dias de prisão. No entanto, os ministros André Mendonça, Nunes Marques, Dias Toffoli e Gilmar Mendes sugeriram uma pena de oito anos e seis meses.
Além da condenação de Fernando Collor de Mello, o STF também condenou os empresários Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos a uma pena de quatro anos e um mês de prisão, e Luís Pereira Duarte de Amorim a três anos de reclusão.
O julgamento do mérito da ação penal foi concluído na última quinta-feira (25/5). O voto do relator, ministro Edson Fachin, foi seguido pelos ministros André Mendonça, Alexandre, Barroso, Fux, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Rosa Weber.
Por outro lado, os ministros Nunes Marques e Gilmar Mendes divergiram, votando pela absolvição de Fernando Collor em todos os crimes.
Jornal Contábil
Política
Lei que altera nome de Hospital do Juruá é sancionada
O governo entende o quanto é importante homenagear

O governo entende o quanto é importante homenagear e reconhecer o trabalho prestado por grandes servidores. Em razão disso, o governador Gladson Cameli sancionou nesta terça-feira, 30, a lei que altera o nome do Hospital Regional do Juruá, em Cruzeiro do Sul, para Hospital Irmã Nair Reichert.
Em sua fala durante a assinatura que sancionou a lei, o governador disse estar orgulhoso e feliz, pois a religiosa foi uma “grande administradora do Hospital do Juruá”.
A lei homenageia a Irmã Nair Reichert, que foi diretora da unidade durante 15 anos e faleceu em 24 de setembro de 2022, vítima de uma pneumonia. Anteriormente, a freira chegou a estar à frente do Hospital Santa Juliana e da Fundhacre, em Rio Branco.
O ato é um reconhecimento para uma pessoa que prestou serviço para o estado e contribuiu significativamente em Cruzeiro do Sul. “Ela tinha um slogan: Nossa missão aqui é fazer melhor pelo paciente. A irmã Nair foi uma referência no Acre”, disse o deputado estadual Clodoaldo Rodrigues, autor da lei.
Por Emily Vitoria- Agencia de Notícias do Acre
Fotos: Marcos Santos/Secom
Política
De autoria da vereadora Ivoneide Bernardino, Projeto Câmara Mirim é aprovado por unanimidade
Foi aprovado por unanimidade durante a sessão na noite de ontem

Foi aprovado por unanimidade durante a sessão na noite de ontem (30), o projeto de lei n° 004/2023, de autoria da Vereadora Ivoneide Bernardino, que institui a “Câmara Mirim” em Sena Madureira.
Em suma, o projeto tem a finalidade de envolver as crianças e adolescentes nas ações de cidadania e política do município, para que elas participem do processo de desenvolvimento da cidade. Elas também terão conhecimento dos trâmites e dos processos burocráticos que envolvem o trabalho dos vereadores.
“Estou muito feliz pela aprovação desse nosso projeto, tenho certeza que ele contribuirá para a formação das crianças e adolescentes como cidadãos e pessoas de bem. Agradeço aos nobres pares por votarem a favor. É um projeto inédito em nosso município, não tenho dúvidas que será um sucesso”, disse Ivoneide Bernardino.
Vale destacar que o projeto contemplará crianças do 4° ao 9° ano do ensino fundamental, sendo que no mês de agosto haverá eleições nas escolas, onde cada sala de aula escolherá um representante, e através de uma votação será escolhido apenas um Vereador Mirim de cada unidade de ensino.
Além disso, os 13 vereadores mirins serão empossados através de uma sessão Solene realizada pela Câmara Municipal, e em seguida ocorrerá a eleição da mesa diretora, as sessões ocorrerão ao menos uma vez na semana entre os meses de Agosto e Dezembro. Outro ponto importante, é que os melhores projetos apresentados por eles serão encaminhados ao executivo municipal.
ASCOM
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